segunda-feira, 22 de setembro de 2008

O QUE SERÁ QUE AS PESSOAS PENSAM DE MIM?

Às vezes, quando estou andando pelas ruas, me pego pensando no que as pessoas ao meu redor estão pensando de mim. É estranho, eu sei. Mas eu fico imaginando essas coisas. Eu queria poder entrar na mente das pessoas e vasculhar os seus pensamentos enquanto elas me olham.

É interessante notar o quanto somos influenciados pelo que as pessoas pensam a nosso respeito. Existe gente que faz suas escolhas, influenciados pela opinião de outras pessoas. Elas sempre têm aquele “conselheiro de plantão”. “Será que faço isso?”
Sutil engano!
Negamos nossa própria essência a fim de satisfazer o desejo das pessoas. No final, somos só nos mesmos diante daquele espelho nos perguntando aonde fomos parar.
Somos muito mais do que aquilo que as pessoas pensam a nosso respeito. Se você tivesse conta disso, poderia ir muito mais longe, mas no final, e só você contra você mesmo. Seguimos outros caminhos porque temos medo de nos encarar de frente. Eu confesso, às vezes me pego fugindo de algo, e no final, estou fugindo de mim mesmo. É decepcionante! É vergonhoso!
O que será que há por trás de todos esses pensamentos?
Então volto do meu devaneio. Eu ainda estou no meio da rua imaginando o que aquela senhora de cabelos grisalhos que me olha estará pensando. No final, descubro que na verdade ela estava tentando ver a placa da loja que estava atrás de mim. Que coisa! Descubro que todos aquelas suposições que eu fiz, na verdade não passavam de variações do que o que eu penso sobre eu mesmo.
Meu Deus! Quanta confusão!
É melhor deixar isso pra lá! São só devaneios da minha cabeça. Se você nunca passou por isso, desconsidere tudo o que eu lhe disse. Eu devo ser louco mesmo.
Mas lembre-se: entre a loucura e a lucidez, o que nos separa é uma linha tênue.
Podemos estar mais pertos da loucura do que imaginamos.
Estar lúcido pode ser um engano.
Pode não passar de uma bela suposição do que somos realmente.
“ ‘Fui eu que o fiz’, diz minha memória. ‘Não posso ter feito isso’, diz meu orgulho e mantém-se irredutível. No final, é a memória que cede.” (Nietzsche)

3 comentários:

May Hubner disse...

"O que pensam sobre mim?"
Exatamente por isso que algumas pessoas deixam de viver, apenas existem para agradar aos outros. Escravos da moda, dos bons costumes, do comportamento previsível. Há pessoas que se preocupam tanto em parecer normais e perfeitas que se esquecem de viver. Tornam-se pessoas comuns, sem graça.

Anônimo disse...

Dualismo? Ambiguidade? TRanstorno Bipolar? Que tipo de neuastenia é essa? Queria que lesse alguns daqueles meus textos antigos, existe muito disso naquilo. PAZ!!

Anônimo disse...

nossa olha a pior coisa e quando uma pessoa vivi pra agradar os outros eu acho isso ruim não so pra essa pessoa mas pros outros tambem pois ela ta sendo falsa com ela e com os outros acho que cada um tem que ter sua autoconfiaça e não ficar tentando agradar gente que nem o valor da a elas acho que cada um sabe o que faz ne,bem mas minha opinião e essa ta valeu.